Coordenação do Nossa Itaquera na Reunião do Plano de Metas da Zona Leste

Coordenação do Nossa Itaquera na Reunião do Plano de Metas da Zona Leste
Ativistas do Nossa Itaquera

terça-feira, 31 de julho de 2012

PRESSIONADA PELA COPA, VILA DA PAZ ESTÁ SEM ÁGUA E LUZ DESDE ABRIL




Pressionada pela Copa, Vila da Paz está sem água e luz desde abril    


Lucas Pimenta

Fotos: Guilherme Kastner

(Matéria publicada no Jornal Metro News em 30/07/12)

Com a chegada da Copa do Mundo de 2014 a Itaquera, na Zona Leste, os moradores da Comunidade Vila da Paz, vizinha do estádio que sediará os jogos, vivem o medo de deixar o local onde moram há 20 anos e se sentem pressionados a deixar a área.

Segundo os moradores, durante mais de dez anos, a Eletropaulo disponibilizava extra oficialmente, um ramal condutor de energia elétrica para que toda a comunidade usasse o serviço informalmente, mas desde abril, a opção foi cortada. O mesmo aconteceu com a água, que chegava até a comunidade e também foi cortada pela Sabesp.

Desde então, parte das 300 famílias do local está sem água e sem energia. Os que moram mais próximos das vias até conseguem puxar ilegalmente de outros postes e estão distribuindo para barracos vizinhos, mas com o sobrecarregamento da rede, temem o risco de incêndio e vivem quedas constantes de energia. Quem não tem acesso, vem improvisando com velas, como um homem não identificado, que há uma semana, morreu carbonizado, após dormir com uma vela acesa, queimando quatro casas.

No dia 2 de julho, moradores se reuniram com o Ministério Público, que deu o prazo de 15 dias para que a ligação fosse refeita, mas a recomendação não foi cumprida. “Eles falam que vai passar aqui, o Parque Linear Rio Verde, mas ninguém veio apresentar o projeto, falar quando vamos sair ou para onde vamos. Depois dessas conversas informais, cortaram água e luz e agora, vivemos com medo, pois moramos em uma bomba relógio”, disse o comerciante Pedro Furtado, 56 anos, que mora há 12 anos na comunidade. Ele diz que desde 1998, a comunidade pede ligação individual de energia a Eletropaulo e o pedido foi negado. “Queremos regularizar e eles nunca deixaram. Agora, dizem que não vão fazer, porque vamos sair, mas isso pode acontecer até 2014. Não podemos ficar dois anos dessa forma”, criticou.


Pressão do Poder Público e medo de ficar sem moradia


Para os moradores da Comunidade Vila da Paz, em Itaquera, os cortes das ligações informais de água e eletricidade, desde abril, faz parte de uma pressão do Poder Público para que eles deixem a área espontaneamente.

Segundo o comerciante Cícero Jailson da Silva, 38 anos, que está há 17 anos no local, além da iminência de deixar o local, falta informação, principalmente, em relação a futuras moradias. “Se for sair, preciso saber quando e como. Não adianta falar em auxílio aluguel, pois isso dá muitos problemas e o valor não dá para nada. Precisamos saber para onde iremos. Queremos sair com as chaves na mão”, criticou Silva.

De acordo com o ativista do movimento Nossa Itaquera, Valter de Almeida Costa, 49 anos, apesar dos cortes de serviços básicos, o que vem acontecendo na Vila da Paz é culpa da Prefeitura. “Depois de algum tempo de pressão, a Eletropaulo dialogou com a comunidade e disse ter o interesse em fazer a ligação, mas segundo eles, é preciso autorização da Prefeitura, mas na última reunião no MP, o subprefeito de Itaquera sequer participou. A Prefeitura quer que os moradores saiam, mas não dão condições e nem informações. Querem vencer pelo cansaço”, afirmou o ativista.


Eletropaulo nega pressão para cortar energia


Questionada sobre a acusação dos moradores da Comunidade da Paz, a Eletropaulo negou que o corte de energia feito em Abril no local, tenha relação com a saída dos moradores e com a Copa do Mundo.

Segundo a empresa, ela foi notificada pela Polícia Militar para suspender a energia no local, em virtude das condições irregulares da rede. Segundo a Eletropaulo, a instalação na região é precária e não atende as condições mínimas de segurança, oferecendo risco. “Nunca houve nenhuma ligação realizada pela concessionária na área da comunidade”, disse em nota, negando a informação dos moradores.

Segundo a concessionária, ela não pode realizar ligações de energia em áreas de ocupação irregular com impactos ambientais ou em áreas de risco, como a Vila da Paz, sem a aprovação dos órgãos públicos. “A concessionária ressalta que só pode instalar ligações na área, após regularização da região por parte da subprefeitura de Itaquera.”


              Foto mostra fios cortados onde, segundo os moradores, havia ramal condutor,  usado extra oficialmente, retirado pela Eletropaulo em Abril

 Já a Sabesp informou que não há rede de água oficial na Comunidade Vila da Paz, já que se trata de área de ocupação não oficializada, onde a estatal não pode atuar, sem a devida autorização dos órgãos competentes. Com isso, segundo a Sabesp, se tem alguma ligação de água, ela é irregular, mas mesmo assim, a empresa diz que não realizou nenhuma intervenção de corte no local.


Habitação diz que retirada de famílias não tem data definida


Questionada sobre o futuro das famílias, a Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) informou que só realiza realocação em áreas em que fará obras de urbanização.

Para a favela da Paz, segundo a pasta, estão previstas intervenções de urbanização pelo Plano Municipal de Habitação (PMH), mas não há nada programado para o momento, pois os projetos para a região estão em fase preliminar, de estudos. “A realocação das famílias ainda não está definida”, informou em nota.

A Prefeitura foi ainda questionada sobre qual obra passaria pelo local e sobre a acusação dos moradores em relação a pressão para a retirada dos moradores, mas até o fechamento desta edição, não se posicionou em relação as suposições.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

POR UMA EFLCH UNIDA E NO BAIRRO PIMENTAS





Por uma EFLCH unida e no bairro Pimentas.


 Prof. Dr. Janes Jorge - Departamento de História - 27/07/2012


Neste ano de 2012, professores, alunos e técnicos administrativos tem discutido intensamente os graves problemas por que passa a EFLCH. Inúmeros fatores são apontados como causadores do que vem  sendo chamado de “crise da EFLCH”, embora o próprio entendimento do que seja tal crise varie bastante na comunidade universitária, bem como a melhor forma de superá-la. O objetivo deste texto é discutir em que medida a localização do campus é fator agravante ou provocador dos problemas porque passa a EFLCH. A tese aqui defendida é de que a chamada crise da EFLCH não decorre de fatores geográficos – localização e características do entorno - e que sua presença no bairro Pimentas e na cidade de Guarulhos é fator dedesenvolvimento social, político e urbano da Região Metropolitana de São Paulo, sem comprometer sua excelência acadêmica.



É preciso ressaltar que ao se decidir pela localização do campus da EFLCH não se deve ter no horizonte perspectivas e interesses de curto prazo, embora eles sejam os que parecem ter mais sentido do ponto de vista individual. Houve tempo que o belo campus Butantã da USP era local isolado e distante para muitos, o mesmo ocorrendo com o campus da Unicamp. Por outro lado, mudanças de endereço de campi não são estranhos à vida universitária, como a própria história da FFLCH/USP indica, embora a mudança de endereço Faculdade de Direito da USP, do Largo de São Francisco, não tenha prosperado. Uma correlação mecânica entre a chamada crise da EFLCH e o bairro Pimentas transfere a responsabilidade por tal crise para uma agente exterior ao mundo universitário. Nesse caso, o fator provocador não mais decorre da estrutura universitária e da ineficiência com que professores e alunos atuam dentro dela ou de sua incapacidade em transformá-la, mas é transferida, mesmo que involuntariamente, para o bairro popular.


É preciso evitar a ilusão de que bastaria mudar o campus do lugar para que os problemas da EFLCH acabassem, pois isso poderia gerar nova frustação caso eles se repetirem alhures. O mais provável é que a mudança do local do campus somente mude o endereço de grande parte problemas se eles não forem discutidos em sua complexidade e enfrentados coletivamente.


2. Os problemas de licitação e a precariedade do campus, as greves de alunos e professores, as dificuldades de diálogo na EFLCH e na UNIFESP, não são

problemas decorrentes da localização do campus. As dificuldades de transporte sim. Mas, nesse caso, deve- se deixar o local ou contribuir para tais dificuldades sejam superadas em benefícios da comunidade universitária e da vizinhança, mesmo que tendo como horizonte um período de tempo mais longo?


É compreensível que professores e estudantes que enfrentam, faz anos, todo tipo de dificuldade estejam entre desanimados e furiosos, ou mesmo saturados de tantos debates, ainda mais depois de um semestre tão conflituoso, embora também de conquistas, como, por exemplo, as novas áreas para o campus.

Mas, começar do zero, em outro local, sabe-se lá onde, não parece a melhor saída.


A EFLCH e a democratização da Região Metropolitana de São Paulo.


Um bom argumento, talvez central, para que a EFLCH permaneça no bairro Pimentas decorre da necessidade de construir uma metrópole mais igualitária, em todos os sentidos. Como é necessário expandir o ensino superior público na Região Metropolitana de São Paulo, 20 milhões de pessoas, cerca de 10% da população brasileira, é recomendável, do ponto de vista da justiça social e do desenvolvimento urbano, que as universidades ocupem lugares outrora preteridos da metrópole, como os seus extremos. Em geral, urbanistas e geógrafos concordam que é preciso criar, "novas centralidades", algo benéfico para toda a metrópole, inclusive para suas áreas privilegiadas, que hoje também enfrentam graves problemas de mobilidade urbana e segurança. Não é mais possível desenvolver a Região Metropolitana de São Paulo concentrando ações e recursos em regiões historicamente beneficiadas pelo poder público, pois ocupadas preferencialmente por segmentos de classe média alta da população e por ricos. É preciso conectar a periferia a periferia.


Seria irônico que a universidade pública, que faz tal diagnóstico em inúmeros estudos, aja no sentido contrário ao que recomenda para a sociedade. Quanto à região central da cidade de São Paulo, talvez sua melhor vocação, hoje, seja para moradia. A expansão da Unifesp na região metropolitana de São Paulo e cidades próximas, responde a essa necessidade de democratização da metrópole. Ao desenvolver nessas cidades uma estrutura universitária pública, amplia a consciência crítica e cidadã. Há professores da EFLCH em conselhos municipais de Guarulhos e participando de outras iniciativas municipais. Essa participação é tensa, pois interfere diretamente em conflitos locais, mas, sem dúvida, é transformadora. Guarulhos é a segunda cidade mais importante da Região Metropolitana de São Paulo, uma das mais importantes do Brasil. A EFLCH quando funcionar plenamente poderá polarizar toda a região Leste e Norte da Região Metropolitana, parte do Vale do Paraíba. São milhões de pessoas, dezenas de cidades. Seguramente não é o campus ideal para o aluno ou professor que mora na Zona Sul e Oeste de São Paulo, pela precariedade do transporte público, mas a situação é melhor para o paulistano que mora na Zona Leste e Norte, ou em Itaquaquecetuba, por exemplo.


3. Por fim, cabe lembrar que na Zona Leste e Norte de São Paulo, e em parte de Guarulhos, há bairros de classe média alta, futuramente, poderão ser moradia de professores e mesmo de alunos.


A EFLCH e o bairro Pimentas.


Ao longo do século XXI o bairro Pimentas mudou, e, segundo seus moradores, para melhor. Sem dúvida foi a nova conjuntura econômica nacional e os investimentos municipais que alteraram o bairro. O campus não causou, por sí só, a valorização imobiliária de que muitas vezes foi acusado. Haveria valorização imobiliária de qualquer jeito. Mas a presença do campus no bairro foi benéfica. Escolas da região recebem alunos do campus e professores da rede pública vão para a EFLCH. Docentes da Unifesp se engajam em atividades de pesquisa e extensão, que, embora tímidas, tendem a aumentar. Mais uma vez, aqui, tendo-se o curso de história como referência, é possível afirmar que os resultados são promissores.


Evidentemente isso poderia ser feito mesmo que a EFLCH estivesse em outra região da metrópole. Mas é inegável que é muito diferente ir para um bairro popular fazer atividades de extensão e estar localizado em um bairro popular. Nesse caso, o compromisso com a realidade local se impõe de forma inescapável, pois a comunidade universitária trata de seu próprio destino.

O campus também traz recursos para o bairro: atrai investimentos e atenção do poder público (federal, estadual e municipal), cria empregos para moradores da região, ajuda a movimentar o comércio, o aluguel de residências, etc. No longo prazo, pode criar dinâmicas que ampliem as opções culturais e as perspectivas da população local, tornando o bairro mais heterogêneo e diversificado. Salvo engano, quando o quadro de professores estiver completo serão cerca de 250 professores, centenas de funcionários e milhares de alunos vindos de muitos lugares diferentes. Para muito será a primeira vez que estarão em um bairro de origem popular.


A EFLCH e o conhecimento


De nada adiantaria a EFLCH ser benéfica para o desenvolvimento de São Paulo e para o bairro Pimentas se não for capaz de produzir conhecimento de qualidade. Tendo como parâmetro a área de história – faltam dados e conhecimento para analisar as outras áreas – isso vem ocorrendo plenamente.

O curso de História se não é o melhor e o mais difícil curso de História de São Paulo, se iguala ao melhor. E há alunos concluindo o curso e disputando com êxito o mercado de trabalho e a pós-graduação é 4 hoje realidade e deve se expandir de forma acelerada. O departamento também tem realizado encontros

acadêmicos periodicamente, sendo que no primeiro semestre, apesar de todas as dificuldades, houve um encontro internacional exitoso. Professores e alunos têm seus projetos aprovados pela FAPESP e convênios com instituições importantes, como o Arquivo Público do Estado de São Paulo e, enquanto houve aulas, grupos de pesquisa se reuniam periodicamente. Em julho, estudantes de História acolheram no campus e no CEU o Encontro Nacional dos Estudantes de História, que contou com cerca de 450 participantes, a maioria de fora de São Paulo.



A questão da distância e a evasão dos alunos.



Alguns apontam os índices de evasão dos alunos da EFLCH como prova cabal de que o campus é inviável no bairro Pimentas que seria caracterizado pelo “isolamento”. Evidentemente, a precariedade do transporte público e, em especial, a ausência de uma estação de metro no bairro Pimentas causa grandes prejuízos à estudantes, técnicos administrativos e professores, bem como à população local. Contudo, não é possível correlacionar tão imediatamente um suposto “isolamento” do bairro e as taxas de evasão pois há
outros problemas afetando a vida dos estudantes.



Uma possibilidade, talvez a mais provável, é que os alunos fiquem desanimados não pelo fato de irem para um campus, de fato, para muitos deles, distante, mas sim por chegar a esse campus e não encontrar condições adequadas de estudo e convivência acadêmica. Portanto, somente se a EFLCH estivesse plenamente instalada se poderia fazer essa correlação entre evasão e distância. Por outro lado o simples arrolamento estatístico da evasão não explica as suas causas demandando, antes disso, estudos qualitativos, pois a evasão pode decorrer de inúmeros fatores, alguns até mesmo positivos, como maiores possibilidades de escolha por parte do estudantes.



Ainda que seja deficiência gravíssima e de solução complexa, alunos, professores e técnicos administrativos não são passivos diante da precariedade da rede de transportes públicos e procuram inventar soluções, como os fretamentos e caronas. Nem sempre são as ideais, e a luta pela instalação de uma estação de metro junto ao campus é um sonho possível que devia começar a ser construído imediatamente, inclusive porque poderia congregar a comunidade universitária e a população do bairro e arredores. Embora promissor, é preciso aguardar para avaliar a qualidade do sistema Orca recém-conquistado. É interessante observar como o sistema de caronas entre professores, que funciona relativamente bem, não deixa de estreitar os encontros e conversas com os colegas, indicando que o enfrentamento conjunto das dificuldades pode ter efeito agregador e construtivo.



5.   Um novo campus: novas promessas? Novos problemas?


É possível que algumas pessoas que pensam na saída do bairro Pimentas como solução para os problemas da EFLCH idealizem o novo local que seria escolhido. A situação começaria a mudar de figura quando o novo local fosse indicado. Seria o momento em que os problemas do novo local começariam a

aparecer. Por exemplo, será que ele seria tão mais perto do que o atual local para estudantes e professores? E para os técnicos-administrativos? Haveria verba garantida para essa operação? O governo federal apoiaria a medida?

 E o governo municipal da nova cidade escolhida, apoiaria? Mesmo que fossem de partidos políticos diferentes às vésperas de uma eleição presidencial? E a UNIFESP, aceitaria uma EFLCH na cidade de São Paulo?


É difícil acreditar que se estrutura universitária não foi capaz de oferecer um prédio novo para a EFLCH possa, rapidamente, oferecer todo um campus novo, sem problemas de infraestrutura e bem localizado. Não corre-se o risco de iniciar um novo ciclo de reivindicações do zero, tendo que refazer todas as relações que, bem ou mal, já existem em Guarulhos - desde o cadastramento de escolas para a licenciatura até contatos com o poder municipal?

E, mais grave ainda, não se corre o risco de perder tudo o que foi conquistado no primeiro semestre, apesar de tudo, sem qualquer garantia de se ter algo melhor em outro lugar? Parece um risco alto demais.


Por uma EFLCH unida no campus de Guarulhos


Diante do que foi dito acima, acredita-se que a EFLCH, que já tem uma bela história de lutas, conquistas e realizações em Guarulhos, permaneça unida no campus atual, preparando-se para sua expansão com novos cursos e alunos, encontrando seu lugar na UNIFESP, na metrópole e no universo do conhecimento.

terça-feira, 24 de julho de 2012

UMA VELA SE APAGOU NA COMUNIDADE DA PAZ EM ITAQUERA


              
                        Restos da casa incendiada na Comunidade da Paz - Foto de Lara Del ' Arco

UMA VELA SE APAGOU NA COMUNIDADE DA PAZ EM ITAQUERA


Faz uma semana que uma vela se apagou em Itaquera. A vida de um homem, de nome desconhecido, com idade entre trinta e quarenta anos, talvez. Os vizinhos entrevistados não souberam dizer o nome da pessoa. Deste homem e do barraco em que vivia não sobrou nada após o incêndio. O incêndio deve ter começado com a vela que era utilizada para iluminar a casa da Comunidade desde que a Eletropaulo fez o corte das ligações clandestinas então existentes. Naquele mesmo dia em que o incêndio consumiu esta vida e quatro moradias também encerrava o prazo dado pela Promotoria de Habitação e Urbanismo do Ministério Público Estadual, através de Recomendação, para que a Eletropaulo efetuasse  a ligação elétrica na Comunidade da Paz. O Ministério Público até já tinha feito uma reunião com a Eletropaulo e pessoas da Comunidade para a solução do problema, mas a Subprefeitura de Itaquera, que precisaria dar aval para esta ligação, não participou do encontro. Quantas pessoas precisarão morrer em incêndios nesta Comunidade antes que a Prefeitura de São Paulo e a Eletropaulo entrem num acordo que viabilizasse a instalação de energia elétrica regular que é o desejo dos moradores?

                           Foto de Lara Del 'Arco

Não temos, até o momento da redação deste texto, o nome do homem que teve sua vida consumida no incêndio. Sabemos apenas que uma vela queimou até se apagar em nosso bairro.

                                               Valter de Almeida Costa

Poste cujas ligações queimaram no último domingo (dia 22/07) deixando moradores sem energia (foto de Lara Del 'Arco)

sábado, 21 de julho de 2012

ASSEMBLÉIA DA ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA “OLGA BENÁRIO” NA PARADA XV EM ITAQUERA DISCUTE FUTURAS AÇÕES




ASSEMBLÉIA DA ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA “OLGA BENÁRIO” NA PARADA XV EM ITAQUERA DISCUTE FUTURAS AÇÕES
Neste sábado, dia 21 de julho, moradores da região da Parada XV de Novembro, Vila Santa Rita e Jardim São Vicente estiveram reunidos na Assembléia da Associação Comunitária “Olga Benário”, na sede da Entidade, localizada na Estrada de Itaquera-Guaianases. Nesta Assembléia foi avaliada a situação do movimento de luta pelo espaço cultural comunitário na área que foi ocupada no primeiro semestre. Foram revistos os passos da luta, desde a ocupação do terreno, as várias idas na Subprefeitura e à Prefeitura onde se encontra a reivindicação pela desapropriação do terreno. Até o momento, não há sinais de que a atual administração municipal vá atender o desejo dos moradores que sofreram durante décadas com os riscos decorrentes deste terreno que era abandonado. Pelo contrário, a Administração Municipal parece tender a favor da empresa que é proprietária da área,  mas nada fez no terreno durante décadas em que a área só servia como depósito de lixo, viveiro de ratos e esconderijo de bandidos.

Também foi discutida a posição da Associação Olga Benário frente à próxima disputa eleitoral, sendo aprovada a posição de apoio às candidaturas de Fernando Haddad, para prefeito e Juliana Cardozo, para vereadora de São Paulo, pelo apoio dado por Juliana ao movimento dos moradores e seus compromissos com as lutas populares da moradia, saúde e pelos direitos das crianças e adolescentes, principalmente.




Outro assunto discutido foi a situação precária dos moradores da região da Rua Leopoldo Delisle que teve descrito, por exemplo, o problema da falta de iluminação.




Aprovou-se, ainda, a solidariedade às outras comunidades vizinhas que sofrem com o descaso da Prefeitura, sendo citado o drama das famílias ameaçadas de remoção na Vila Progresso e Comunidade da Paz.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO

Tendo o apoio do MLB, Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas, a Associação Comunitária Olga Benário, a sede da Associação Comunitária Olga Benário está localizada num local bem interessante. Da sacada da Entidade, numa região de fronteira entre os distritos de Itaquera e Guaianases é possível avistar tanto alguns símbolos do grande Capital Industrial e Comercial (uma enorme fábrica de papel e uma unidade de uma das maiores redes de comércio varejista do País) como das construções que servem de moradia para os trabalhadores desta região que figura sempre como uma das que apresentam os piores indicadores sociais (renda, saúde, emprego, vulnerabilidade juvenil, violência contra as mulheres e crianças, etc) do município de São Paulo.
Por décadas a velha fábrica de papel acorda com seu apito, nas primeiras horas da manhã, as famílias operárias, tanto as que estão empregadas nesta empresa como as que precisam se deslocar para o centro da cidade ou municípios vizinhos que ainda preservam parques industriais (como Guarulhos, Santo André, São Bernando e mesmo Suzano). Para acessar estes empregos nas cidades industrializadas do ABC ou Alto Tietê, até o ano 2000, a população do Bairro XV de Novembro podia utilizar a Estação Ferroviária com o mesmo nome que existia no centro da vila. Neste ano, porém, esta Estação Parada XV foi desativada, junto com a antiga Estação de Itaquera e muitas outras da região.

A NOVA RADIAL LESTE E A CONSTRUÇÃO DO CEU JAMBEIRO

No lugar do antigo leito da ferrovia desativada foi construída, em 2004, na Administração da Prefeita Marta Suplicy, a extensão da Avenida Radial Leste, que passou a ligar Itaquera ao bairro de Guaianases, o último bairro de São Paulo, no sentido Leste, já na fronteira com Ferraz de Vasconcelos.
Também nesta Administrção da Prefeita Marta Suplicy foi construído perto deste local o CEU (Centro Educacional Unificado) Jambeiro, que trouxe algumas mudanças importantes no perfil da região. Foi urbanizada a área no entorno deste CEU e as crianças e jovens alunos desta Unidade puderam ter  acesso, nas dependências deste complexo educacional, de benefícios que geralmente são privilégios de alunos de escolas particulares (piscinas, boas quadras, teatro, etc).

O NOME QUE FAZ HOMENAGEM À HISTÓRIA DE OLGA BENÁRIO

Estas conquistas citadas só ocorreram por pressão das comunidades organizadas. Pressão comunitária e politica. Por esta razão também foi bem escolhido o nome da Associação que faz homenagem à Olga Benário. Olga foi uma jovem militante comunista alemã, de origem judaica. Chegou ao Brasil na década de 1930, encarregada pela Internacional Comunista para ser guarda costa do líder comunista brasileiro Luís Carlos Prestes, de quem se tornou companheira. Ambos foram presos em 1936, sendo que Prestes ficaria como prisioneiro político no Brasil até 1945 e Olga Benário, já grávida de Prestes, seria deportada para a Alemanha, sendo mais tarde exterminada pela Gestapo num Campo de Concentração do Nazismo.

Na faixa estendida na parede da Associação Comunitária, embaixo da foto de Olga há uma frase que resume sua biografia que inspira as também jovens militantes da Associação, composta com predominância feminina:
"Lutei pelo Bom,
pelo Justo
pelo melhor do Mundo"

segunda-feira, 16 de julho de 2012

NOSSA HOMENAGEM AO PADRE PAULO SÉRGIO BEZERRA PELOS 30 ANOS DE PRESENÇA EM ITAQUERA


30 ANOS DE PRESENÇA DO PADRE PAULO SÉRGIO BEZERRA EM ITAQUERA
Neste ano em que são comemorados os 30 anos da presença do Padre Paulo Sérgio Bezerra em Itaquera é motivo de grande honra e alegria poder compartilhar algumas linhas  sobre  esta significativa passagem. Poderia falar diretamente desta pessoa fantástica que é o Padre Paulo, mas meu vício de professor de história me leva a relacionar sua figura a de dois outros personagens batizados com o mesmo nome. Faço referência, inicialmente, à similaridade entre determinada postura que parece ser muito característica do Padre Paulo Bezerra, que é a do grande respeito que demonstra ter às outras falas, pensamentos e culturas, e o papel desempenhado por Paulo de Tarso, no contato e evangelização dos gentios. Tal como o Apóstolo Paulo de Tarso, que pregava para outros povos, disseminando, nos primeiros tempos do Cristianismo, a nova crença para a maior parte do Mediterrâneo, nosso Paulo de Itaquera, também faz uma evangelização que cruza fronteiras, dialoga com outros pensamentos e culturas. Mas faz isto sem ter que sair de Itaquera. Paulo Bezerra evangeliza gentios sem precisar migrar de território. Não precisa ir para a Grécia ou para a Síria ter contato com os que são tidos como “outros”. Aqui mesmo, em nosso bairro, acolhe, ouve e respeita estes outros que  descobrem, no diálogo, que não são tão “outros” assim. As fronteiras que atravessa são as fronteiras do pensamento, das convicções, das ideologias. Faz com sua postura, que nos reconheçamos na mesma humanidade. Humanidade acolhedora que abriga na sua casa católicos,  mas também protestantes, mas também espíritas, mas também budistas e até aqueles que estão à margem de qualquer religião ou filosofia. E, principalmente, acolhe os oprimidos. Sua casa é do povo. E esta que também é sua marca forte faz lembrar o nome de outro Paulo, outro Paulo brasileiro. Paulo Bezerra também lembra Paulo Freire. Lembra Paulo Freire pela perseverança humanística e democrática. Pelo compromisso com os pobres. Pela pedagogia que liberta. Pela simplicidade amorosa com que trata os humildes. Dá voz aos que não são nunca ouvidos. É homem de ouvir. Ouve, observa, indaga. Educa. Educa com palavras,  mas educa   também  com ações. Educa ao dar apoio aos ambulantes que são perseguidos pelas autoridades. Educa ao dar apoio aos moradores das Comunidades pobres que são ameaçadas de remoção. Educa ao enfrentar as autoridades que martirizam os mais humildes. Educa pelo gesto. Quando adolescente vi um filme que marcou minha personalidade. Neste filme de William A. Wellman, chamado “Beau Geste”, interpretado por Gary Cooper, aprendi que conhecemos os homens pelas suas ações e gestos. Os homens bons são conhecidos pelos seus “bons e belos gestos”. Paulo Sérgio Bezerra é um homem bom. Um presente da vida para este pedaço da Humanidade que habita nossa Itaquera.
          Valter de Almeida Costa – um professor de História

quinta-feira, 12 de julho de 2012

DIRETORIA DO FÓRUM PARA O DESENVOLVIMENTO DA ZONA LESTE DISCUTE PRÓXIMA ELEIÇÃO


DIRETORIA DO FÓRUM PARA O DESENVOLVIMENTO DA ZONA LESTE DISCUTE PRÓXIMA ELEIÇÃO

Na última terça-feira, dia 10 de julho, diretores do Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste estiveram reunidos na sede desta Entidade, no bairro da Cidade Líder, em Itaquera, para discutir os procedimentos para a renovação da diretoria. A discussão foi iniciada com um breve balanço das atividades desenvolvidas tanto pelo Conselho de Administração, através de seu presidente, Antonio Gomes dos Santos, como por alguns dos Grupos de Trabalho representados no encontro, como os de Meio Ambiente, Segurança e Educação, por exemplo. Foi relatada a parceria desenvolvida com Universidades da região e o incremento das atividades de comunicação. Todos elogiaram a atuação do presidente Antonio Gomes neste mandato que se encerra.  Gerry Conforto, Diretor do GT de Segurança também enalteceu o trabalho desenvolvido pelo Gomes, na presidência, defendendo que o próximo mandato seja mais marcado pela presença feminina na administração central do Fórum. Confiante quanto ao futuro da Entidade, um de seus fundadores e principal idealizador, o empresário Claudio Grineberg, da CIESP, defendeu a atuação articuladora do Fórum junto às demais instituições que atuam na região. A importância institucional do Fórum também foi ressaltada pela empresária Fátima Marinera.

 O Jornalista José de Mendonça Neto encaminhou a proposta de que  os vários ativistas ligados ao Fórum, além das lutas específicas que conduzem nas suas respectivas entidades de origem, centralizassem seus esforços em bandeiras unificadoras. Já o empresário Eduardo Pinheiro lembrou a necessidade de aumentar a pressão pela continuidade das obras que estão, no momento, paralisadas.  Ângelo Iervolino, outro pioneiro do Fórum, discorreu sobre o trabalho realizado pelo GT do Meio Ambiente, coordenado pela Delaine, que também apresentou relato das ações desenvolvidas nesta área. Na reunião também esteve presente do Arquiteto Fernando Simas, integrante da Câmara dos Dirigentes Lojistas e do Movimento Nossa Itaquera. Por fim, Claudio Grineberg, Presidente do Conselho Consultivo do Fórum,  anunciou a próxima convocação dos conselheiros para proceder a eleição da nova diretoria.

VITÓRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA ELEIÇÃO DO CMDCA: A UNIÃO PELOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES.


                     Irmão Marista Valdir Gurgel em reunião preparatória das Eleições do CMDCA, com vereadora Juliana Cardoso e moradores da Vila Progresso e Parada XV de Novembro.

VITÓRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS NA ELEIÇÃO DO CMDCA: A UNIÃO PELOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES.


Como resultado do empenho de dezenas de militantes engajados nas lutas em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes em nossa cidade, foi vitoriosa a chapa que reunia os representantes dos Movimentos Sociais de São Paulo.  Para isto foi fundamental o esforço dos milhares de eleitores que compareceram nesta última segunda-feira (dia 9 de julho, de feriado prolongado), no Anhembi. De diversos cantos da cidade, durante o dia todo, chegaram os eleitores. A maior parte vinha em grupos saídos das comunidades, organizados em entidades sociais. Estes predominaram na parte da manhã. Ao longo da tarde também foi observada a chegada de militantes em grupos menores, às vezes sozinhos. Estes, que vieram com seus carros particulares, tiveram que pagar, pelos dez ou quinze minutos que ficaram no Anhembi, para efetuar a votação, 30 reais na entrada do estacionamento. E estas e outras particularidades da votação eram motivo de surpresa para os mesários, funcionários públicos, que estranhavam a freqüência de tantos eleitores, naquele final de feriado prolongado, numa eleição não obrigatória. De nossa parte, estas presenças foram motivo de grande alegria. A satisfação de encontrar a militância da cidade toda naquela votação era visível na galera jovem de ativistas que ficou de prontidão, o dia inteiro, no apoio ao processo. Foi uma festa democrática. Parabéns aos conselheiros eleitos que terão muito trabalho pela frente.



Os resultados finais ainda não foram publicizados pelo  CDMCA,  mas a contagem divulgada na rede pelos ativistas mostram o quadro:

1 – Valdir Gurgel : 4.244
2 – Solange Agda Cruz  : 3.705
3 – Rosimeire Santa Modeste  : 3.420
4 – Marina Ribeiro  : 3.413
5 – Maria  Iracema: 3.269
6 – Luana Bhering : 3.220
7 – Olicio Alves  : 3.220
8 – Maria Ribeiro: 3.217

domingo, 8 de julho de 2012

SEXTA SOCIALISTA DISCUTE O TEMA: “SOCIALISMO E A DISPUTA IDEOLÓGICA NA EDUCAÇÃO”



SEXTA SOCIALISTA DISCUTE O TEMA: “SOCIALISMO E A DISPUTA IDEOLÓGICA NA EDUCAÇÃO”

Neste dia 6 de julho, aconteceu a edição mensal da SEXTA SOCIALISTA, um encontro periódico no qual sempre é tratada a questão do Socialismo relacionada com outro tema de igual relevância. Já houve, por exemplo, nas edições anteriores, debates sobre os temas de “Socialismo e Juventude”, ou “Socialismo e Sindicalismo”. Cada mês, na casa do Renato Almeida, em Guaianases, é um tema diferente que acaba atraindo audiências bem diversificadas (professores, estudantes, arte-educadores, ativistas sociais, militantes políticos).



Os debates são sempre muito ricos e participativos. Feita uma exposição inicial pelo convidado, todos compartilham suas opiniões. Desta vez não foi diferente. Feita a exposição de resumo de dissertação defendida no ano de 2011 na Faculdade de Educação da USP, por este convidado, teve início o intenso debate que se estendeu pela madrugada.




O título da dissertação resumida é “Política Educacional para o Ensino Médio e Educação Técnica no Estado de São Paulo – Expectativas dos Estudantes de Quatro Unidades Escolares da Zona Leste da Capital e a Disputa Ideológica na Educação”. Com grande número de professores e estudantes participando do debate que entrou pela madrugada, a jornada foi sustentada pela energia dos jovens presentes e pelo reforço providencial do caldo de mocotó preparado pelo companheiro Antonio Carlos, o professor Tonhão e pelo caldo de feijão branco, feito pela Auxiliadora. No final houve ainda energia suficiente para apresentação de músicas e poemas. Um dos poemas, inspirado na recente vitória de certo time bem popular na, Libertadores, já deu a deixa para o tema do próximo debate que pode ser “SOCIALISMO E FUTEBOL”. Vamos precisar de muito caldo de mocotó.

COMUNIDADES DA VILA PROGRESSO E PARADA XV FAZEM REUNIÃO CONJUNTA PARA DEBATER TEMAS DA CRIANÇA E ADOLESCÊNCIA



COMUNIDADES DA VILA PROGRESSO E PARADA XV FAZEM REUNIÃO CONJUNTA PARA DEBATER  TEMAS DA CRIANÇA E ADOLESCÊNCIA

Neste dia 7 de Julho, várias lideranças comunitárias estiveram reunidas no CESOMAR (Centro Social Marista), localizado na Vila Progresso, para debater temas relacionados aos direitos das crianças e adolescentes.  Nesta reunião que contou com a presença do Irmão Valdir, diretor do CESOMAR e da vereadora Juliana Cardoso, também participaram dirigentes de outras entidades e movimentos, como o Jorge Macedo e Marcio Costa, respectivamente, do Centro Social Leme do Prado, Paróquia Nossa Senhora das Graças e Movimento Nossa Itaquera; Joselita do Nascimento, da  Associação Esportiva Comunidade Progresso, Andréia Alves,  do Grupo Articulador Parada XV da Plataforma dos Centros Urbanos da UNICEF e vários outros ativistas que discutiram, ainda a próxima eleição para o CMDCA que acontecerá na segunda-feira, dia 9 de julho.



 A maior parte dos participantes da reunião também estava inscrita para participar desta eleição que acontecerá no ANHEMBI, neste feriado. Foi discutida a necessidade do grupo  de  continuar articulado após a eleição para fins de estudar e propor políticas públicas que melhorem as condições de vida das crianças, adolescentes e suas famílias. E para viabilizar esta futura articulação foi citada a presença de outras pessoas importantes na chapa, como, por exemplo, a Luana, da Casa dos Meninos e Instituto Lidas.Também participou do Encontro a equipe do TV Comunitária de Itaquera, coordenada por Pablo Sartori. No final, também compareceu o Deputado Estadual Adriano Diogo que elogiou o trabalho desenvolvido no CESOMAR, junto às crianças e jovens da região.

                                                                                                      


quarta-feira, 4 de julho de 2012

CONVITE PARA A SEXTA SOCIALISTA: VENHA CONVERSAR SOBRE O TEMA DO “SOCIALISMO E A DISPUTA IDEOLÓGICA NA EDUCAÇÃO”




CONVITE PARA A SEXTA SOCIALISTA: VENHA CONVERSAR SOBRE O TEMA DO “SOCIALISMO E A DISPUTA IDEOLÓGICA NA EDUCAÇÃO”


Renato Almeida convida:

“Saravá!

Na próxima sexta feira, antes da Lua minguar, no dia 06 de julho, temos mais uma Sexta Socialista. O ciclo de discussões sobre educação ainda está em pauta nos nossos encontros e desta vez o tema será Socialismo e Disputa Ideológica na Educação. Os conceitos de hegemonia, luta de classes, totalidade e ideologia serão analisados à luz do debate sobre educação no estado de São Paulo.
Quem conduzirá a prosa será o respeitado militante da educação e patrimônio histórico de Itaquera, Professor Valter de Almeida. Historiador e Mestre em Educação pela USP, Valter é incansável guerreiro da zona leste e das disputas ideológicas na educação. Ele é meu irmão de luta e não de sangue, apesar do "almeida"... Ele é irmão de sangue do Márcio, que me apresentou o Valter ainda no Paleolítico do movimento social.
A discussão desta temática terá como suporte a pesquisa de mestrado que Valter apresentou na FEUSP. Para os corajosos, o belo trabalho de 400 páginas se encontra em anexo a este e-mail ou neste link.
Para acompanhar a partilha dos saberes, sempre solicitamos para que vocês completem o banquete com um pratinho de bebidas perecíveis... No entanto, desta vez, já contamos com bastante cervejas na geladeira. Acontece que houve um jantar comunitário no Espaço Paulo Freire e sobrou um boa quantidade de cerveja gelada. Eu trouxe pra cá para "vendermos" na Sexta Socialista a preço de custo (R$ 1,30) com o compromisso de repassar o dinheiro para o Espaço. Então, se você for trazer cerveja, compre aqui. Se for trazer outra bebida (e algum comes), a partilha continua como sempre. O pão e o vinho continuarão sobre a mesa (na faixa) com o patrocínio da PauliPetro e da Rose Neubauer.
Vamos iniciar a conversa as 21h00, da sexta-feira - dia 06 de julho. O local ainda permanece no Espaço Cultural Mundo da Lua - nossa casa - na Rua Professor Cosme Deodato Tadeu, 335 (próximo a estação e mercadão de Guaianases). Até lá!
Forte abraço,
Renato, Renata e Luanda”

O MOVIMENTO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL NA ZONA LESTE CONVIDA


O MOVIMENTO PELA UNIVERSIDADE FEDERAL NA ZONA LESTE CONVIDA

VAMOS LEMBRAR O PREFEITO SOBRE A PROMESSA NÃO CUMPRIDA.
SÓ A LUTA DO POVO E A COBRANÇA PODEM  REFRESCAR A MEMÓRIA
DO PREFEITO.


Convide o Prefeito  para a URGENTE COMPRA DO TERRENO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA ZONA LESTE.
Dia: 8 de Julho de 2012, Domingo.
Horário: às 9,30 horas.  (Nove e Meia da Manhã)
Local: na Festa da Nações, Avenida Paranaguá, Centro de Ermelino Matarazzo, próximo da Estação de Trem de Ermelino Matarazzo, Zona Leste. Informações: Luis, 71944426.
Ligue para o Prefeito Gilberto Kassab e convide para estar presente dia 8 de Julho e assim assinar a COMPRA DO TERRENO da Universidade:  3113.8000. 
O Prefeito Gilberto Kassab já prometeu 6 vezes comprar o TERRENO para a Universidade Federal da Zona Leste. Fale com o Prefeito pelo Telefone, Facebook, Twiter, E-mails...
A Zona Leste tem 4 Milhões de Habitantes, 10% da população do Estado-SP; 43% da população da Cidade-SP; 2,8 milhões de eleitores; 11 SubPrefeituras e 31 Distritos. Participe deste Movimento.
TELEFONE AO PREFEITO e insista da sua presença no dia 8 de Julho, Domingo, para a solução final. Telefone do Prefeito Kassab: 3113.8000. 
Passe um E-MAIL para o Prefeito:   gabinetedoprefeito@prefeitura.sp.gov.br  


Uma das muitas plenárias do Movimento pela Universidade Federal de São Paulo na Zona Leste