Coordenação do Nossa Itaquera na Reunião do Plano de Metas da Zona Leste

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sábado, 15 de setembro de 2012

A OCUPAÇÃO CULTURAL DO DOLORES E A FEST FINAL NA PRAÇA DO ELEFANTE VERMELHO



 
 
 
A Ocupação Cultural do Dolores e a Festa Final na Praça do Elefante Vermelho

Salve Zona Leste. Este era o refrão cantado pelo povo que lotou a praça ao lado do Metrô Artur Alvin, acompanhando a apresentação do grupo musical Nhocuné Soul. A canção foi uma das composições utilizadas na peça “A Saga do Menino Diamante – Uma Ópera Periférica”, que teve temporada concluída recentemente, após atrair algumas milhares de pessoas da cidade inteira, no espetáculo realizado em terreno no Bairro da Patriarca.
 
 
 
Agora, o mesmo grupo “Dolores” concluía outra “saga”, ocupando por duas semanas, com teatro, música, dança e debates, esta praça distante cerca de quinhentos metros da área em que está sendo construída a arena do Corinthians, para a abertura da Copa de 2014. E nestes últimos dias o povo chegou junto. De diversos cantos da Zona Leste, e mesmo de outras regiões, vieram militantes, artistas, estudantes, trabalhadores identificados com a proposta política e artística deste grupo que deu fortes recados ao programar, para o penúltimo dia, a discussão levada pelos grupos de Guaianases ligados à “Sexta Socialista” que debateram sobre a ação da Ocupação na perspectiva da Cultura. Foi muito legal presenciar a rapaziada de Guaianases, na noite desta última sexta-feira, engrossando a ocupação desta Praça em Artur Alvin, com as ricas discussões que caracterizam estes coletivos.

                              Foto exibida no site do Dolores

Já neste sábado, último dia da Ocupação, a Celebração encerrada pela música do Nhocuné Soul, teve ainda a presença do Unidos do Lona Preta...
 
 
 
 
 
...e a inauguração de um interessante monumento que pode provocar a mudança no nome da Praça. Desconhecemos o nome atual do local, mas para aqueles e aquelas que estiveram nesta ação a Praça foi rebatizada como Praça do Elefante Vermelho. Uma primeira impressão de que o elefante está com a pata levantada,  pelo medo do cerco dos ratos, é afastada com a leitura da placa da obra que associa a imagem do elefante com a do povo que, um dia, pode reconhecer sua força, esmagando os ratos que, hoje, fazem a festa. E para não deixar dúvida desta proposta, ta lá, bem visível, o símbolo que representou, e representa, a união da classe trabalhadora. A velha e querida foice e seu companheiro martelo estão de volta.
 
 
 

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