Acima: Foto tirada pela professora Grazielle Nazario. Mesmo com celular, e pouca claridade, o registro dos ilustres participantes (na primeira fileira, Professora Abigail, da Unicastelo, Prof. Marcos Cézar de Freitas, da Unifesp e professora Merci Medeiros, do Movimento Nossa Itaquera).
CURSO
“ESCOLA QUE PROTEGE”: APONTAMENTOS DO ENCONTRO DE 2 DE JUNHO
No
dia 2 de junho, no novo Encontro do Curso “Escola que Protege”, oferecido pela
UNIFESP, em parceria com a DRE de Itaquera, Lestes 1, 2 e 3 e Movimento Nossa
Itaquera/Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste, entre os conceitos
trabalhados pelo Prof. Marcos Cezar de Freitas, ao discorrer sobre as
violências relacionadas aos modos de tratamento, destacaram-se os de
“alteridade” e “subalternidade”, sendo resgatados os sentidos destes conceitos
desde os primeiros contatos dos europeus com os povos nativos da América.
Também
relacionado a este processo da conquista da América, foi tratada a questão do
“estranhamento” ou “não reconhecimento de semelhanças no outro”. E à partir
destes conceitos, também é abordado o tema da “desigualdade”, situação em que
“iguais, em dados momentos, podem ser tratados de forma diferenciada”.
E ao
trazer estes conceitos para o estudo das condições atuais do Ensino e da
Escola, discutiu-se sobre o contexto que faz desta “escola, um território que transforma
particularidade em desvantagem”.
Sobre
o esforço para a modernização do País e da Educação, no século XX, foi
comentada a importância da contribuição dada por Álvaro Vieira Pinto, com seu
conceito de “amanualidade” e sua influência sobre as idéias de Paulo Freire. E
isto somente foi a introdução de uma interessante e instigante análise sobre a
grande contribuição deste intelectual, Álvaro Vieira Pinto, para a educação
brasileira, apresentada, também, através
de vídeo, cuja cópia será disponibilizada posteriormente pela UNIFESP. Na
apresentação deste conceito de “amanualidade”, bastante interessante foi a
relação estabelecida, pelo Prof. Marcos Cezar de Freitas, entre esta idéia e os
projetos da Plataforma de Tecnologia Social, que a UNIFESP está propondo para a
região, que, por sua vez, é perfeitamente compatível com os objetivos expostos pelo Projeto Zona Leste
Cidadã, apresentado pelo Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste e Movimento
Nossa Itaquera, de conhecer melhor, produzir conhecimento sobre a realidade
local, para transformar, modificar, melhorar esta realidade.
Combinou-se que uma maior discussão sobre
estes propósitos dos Projetos seria realizada no Seminário que acontecerá no
dia 16 de junho, no CEU Aricanduva. No final, os participantes do Curso foram
brindados com uma bela apresentação do Coral da Associação BSGI – Brasil Soka
Gakkai Internacional.
Acima, foto tirada pela professora Grazielle Nazario do Coral da BSGI
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